segunda-feira, 15 de julho de 2013

Arábia Saudita é lacaio de Israel

Vocês sabiam que Israel ocupa uma parte da Arábia Saudita desde 1967? Sim, é um segredo mantido a sete chaves. Trata-se das ilhas Tiran e Sanafir no estreito que liga o Golfo de Akaba com o Mar Vermelho, entre o extremo sul do Sinai com a Arábia Saudita.
Ambas as ilhas situam-se em um lugar de importância estratégica e foram conquistadas pelas forças armadas israelitas na Guerra dos Seis Dias. Desde então localizam-se nas ilhas postos de observação israelitas, que controlam o tráfego marítimo. Todavia, a Arábia Saudita até hoje nunca exigiu que as forças armadas israelitas se retirassem de seu território. Por que não?
Por que iriam? Porque a casa real da Arábia Saudita tem apenas lacaios dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Israel. Existe um acordo entre o então ministro do exterior Henry Kissinger, sob o governo de Nixon, e os sauditas, onde foi acertado que enquanto os sauditas venderem seu petróleo em dólar e mantiverem acesa esta diretriz na OPEC, a família real será mantida no poder.
Isto explica também porque a Arábia Saudita pode ainda existir como a ditadura mais nojenta e brutal, e o ocidente se cala diante disso. E não apenas se cala, como realiza negociações de grande vulto e fornece diversos armamentos a este regime criminoso. Na Arábia Saudita as mulheres não têm permissão nem ao menos para dirigir, mas a chanceler Angela Merkel aparece para uma visita e beija os pés dos sauditas. O importante é que eles comprem os tanques e outros aparelhos, que são utilizados para ceifar qualquer manifestação dos opositores. A justiça não vale para a maioria da população saudita e ela é tratada como um pano sujo.
Quem controlar as ilhas, controla o Golfo de Akaba e também a saída ao sul do Canal de Suez. Elas são tão importantes como o Estreito de Gibraltar está frente a entrada e saída do Mediterrâneo para o tráfego marítimo. É um mistério porque a Arábia Saudita permite a posse destas ilhas ao suposto inimigo mortal Israel. Suposto inimigo é a expressão certa, pois existe uma concordância das ações entre ambos os governos. A inimizade é apenas um show para o público mundial das “boas pessoas”.
Riad já até permitiu que a força aérea israelita possa futuramente sobrevoar seu território para atacar o Irã. Da mesma forma quando Israel bombardeou o Iraque. A 7 de junho de 1981, oito caças F-16 sobrevoaram a Arábia Saudita em direção ao Iraque e bombardearam o reator nuclear que estava sendo construído em Osirak. Embora tratasse de um reator para geração de energia e fosse controlado pela Agência Internacional de Energia Atômica, Israel executou este ataque condenado pelo Direito Internacional. Os sauditas ajudaram na empreitada.
A cooperação com o regime sionista também se estende no caso da Síria. Arábia Saudita, Qatar, Turquia, Jordânia e Israel apoiam conjuntamente os terroristas que comentem os piores crimes contra a população civil. Uns fornecem armas e dinheiro, Israel bombardeia instalações militares sírias pelo ar e posiciona seus tanques nas colinas de Golã. Também um território que foi roubado da Síria e é ocupado ilegalmente desde 1967.
Da mesma forma como a casa monárquica waabita trai o Islã, à medida que destroem todos os edifícios históricos da época de Maomé em Meca e Medina, e constroem por lá supermercados e hotéis, eles também são traidores da nação e da causa árabe, à medida que negociam amigavelmente com os sionistas. Mas o que se pode esperar mesmo de nômades que há 100 anos saíram das tendas e foram transformados em “família real” pelos britânicos. A monarquia saudita existe apenas desde 1932. Sem petróleo ela não existe, eles apenas roubam os recursos da natureza.
Por outro lado temos também o fato da Alemanha estar ocupada há quase 70 anos e encontram-se em solo alemão cerca de 70.000 soldados norte-americanos. Berlim nada faz contra esta situação e não exige a retirada. Não está na pauta de nenhum partido, nem da mídia ou nas conversas da esquina. Onde se olha, observa-se apenas lacaios e servos que nem ao menos querem sua soberania, mas sim se submetem ao poder estrangeiro. Através do serviço secreto norte-americano, os alemães permitem que ainda sejam espionados como aliados (risos) e todas as conversas e tráfego da internet são gravados. Balanço a cabeça!
Alles Schall und Rauch, 03/07/2013.
http://inacreditavel.com.br

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